segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Atividades para a próxima aula (26/11)

- Continuação da discussão do texto Ciência e Estado, a política científica no Brasil, de Regina Morel (texto anexado anteriormente no blog).
- Assistir em casa Obsolescência Programada e fazer um post (por grupo) no espaço para comentários abaixo.
Link do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=q97DdVViqLg

35 comentários:

  1. A obsolescência planeada é certamente a forma mais expressa da hipocrisia capitalista que tem cada vez mais tentado se mostrar "sustentável" e "ecologicamente correta". O problema é que estas duas ideias que ajudariam em um integração homem natureza viraram estratégia de marketing meramente.
    Digo também que a obsolescência hoje em dia não se faria tão necessária para a manutenção deste sistema de consumo quanto se fez em seu início, tendo em vista fatores ideológicos que nos levam a um consumo excessivo de bens de consumo para a simples ostentação em busca de um status social e isso se reflete em todos os ramos da sociedade, desde a burguesia, que recentemente expressou seu estereótipo ostensivo no vídeo "O rei do camarote" ao funk ostentação que representa as classes operárias. O fim de obsolescência planeada hoje em dia não implicaria o fim do consumo excessivo, seria necessária uma revolução ideológica de amplitude mundial para tal.
    Se não trabalhássemos para a obtenção do luxo e sim para suprir nossas necessidades e procurássemos razão existencial nas relações interpessoais, não teríamos de trabalhar tanto. O problema é que as classes dominantes têm uma ideologia liberal que se vê indignada e horrorizada com tal tipo de pensamento "Ora, onde já se viu! Trabalhar para sobreviver? E meu lucro? E meu luxo?".
    Concluindo eu temo que esta ideologia só será mudada (se for mudar algum dia) quando o nível de produção de matéria-prima e energia for menor que o nível de consumo a uma escala maior e a maior parte da população mundial passar por graves necessidades. Daí eu só vejo um universo de possibilidades onde a desigualdade social e a fome tornariam o mundo inteiro em uma grande África, sendo assim tarde demais para se reverter esta situação.
    André Magalhães de Sá Gomes. RA.: 11055712 - Turma A - Santo André.

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  2. RA: 11052312 - Turma A - Santo André

    Tudo começa ao mesmo tempo, obsolescência programada e sociedade de consumo, era necessário para os empresários, que enxergavam o planeta como uma fonte inesgotável, que a sociedade consumisse cada vez mais produtos que já tinham seu tempo de vida programado pra falhar, ainda hoje, mesmo sabendo que nosso planeta não é inesgotável, as grandes corporações continuam com essas ideias de procurar materiais que se desgastem rapidamente pra nos obrigar a trocá-los, seja assim ou simplesmente lançando um novo aparelho com poucas funcionalidades a mais e incutindo a ideia de que se você não tem aquele produto top de linha você está “por fora”.
    Bernard london propôs a obsolescência como obrigatória para livrar os Estados Unidos da grande depressão de 1929, à época um conceito até aceitável, porém hoje, esse conceito é forçado pra sociedade como algo velado, todos fazem, mas ninguém admite ou sequer fala sobre ele, mesmo Bernard temia falar sobre isso pois parecia achar a ideia radical demais, tanto que nunca foi implantada, não da forma como ele propos.
    Na década seguinte, entra em cena o mesmo conceito com uma cara nova, em vez de impor a obsolescência, seduzir o consumidor passa a ser o novo objetivo, convencer o consumidor que o que ele possui, mesmo sendo excelente não serve mais e ele precisa de algo um pouco mais novo e um pouco melhor.
    Hoje em dia, embora tentem empurrar a obsolescência para todos, já existem, para os interessados em mudar este cenário, pessoas por todo o mundo trabalhando contra isso, desenvolvendo produtos duráveis e limpos do ponto de vista ambiental, além de softwares e hardwares independentes para combater as falhas programadas dos grandes fabricantes.
    Para alguns radicais, o único jeito de mudar isso é mudar totalmente a economia e a forma de pensar da sociedade, porém uma alternativa mais simples de implementação seria reformular alguns processos produtivos e tornar os produtos reutilizáveis ou recicláveis, embora reciclar seja uma ideia interessante o mais viável, o melhor mesmo seria reuso, pois não consome energia no processo como a reciclagem, um bom exemplo disso, não citado no vídeo é o das empresas de pneus brasileira que é obrigada a recolher 5 pneus para cada 4 que coloca no mercado, sob penas duríssimas das agencias ambientais do governo, esses pneus velhos se tornam componentes para o asfalto de novas estradas e barreiras antienchente em alguns lugares onde a erosão foi reforçada por ações humanas.
    Como todo problema da nossa sociedade, teremos sempre os que apoiam esse quadro de obsolescência programada, os que são contra mas que estão inseridos demais nele pra se manifestarem, os radicais com ideias de mudanças bruscas que dificilmente atingem uma grande popularidade e os que caminham devagar, criando ideias praticas que realmente podem mudar as coisas, como tudo que a humanidade faz, devagar, afinal, foram cem anos pra chegar onde estamos e talvez levemos mais cem pra mudar isso.

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  3. Paloma Wietky Garcia RA 11073812 Santo André
    Ao assistir o filme da obsolescencia programada houve uma discussão com o grupo de CTS e percebemos que antigamente a sociedade pensava em produzir um produto que tivesse uma vida útil duradoura na qual os clientes ficassem satisfeitos com o seu produto. Com o tempo as empresas perceberam que um produto com uma vida útil prolongada acarretaria grandes danos a economia pois os consumidores deixavam de comprar seus produtos devido a sua vida útil. Então um termo surgiu, a obsolescencia planeada na qual sua primeira vítima foi a lampada. Em 1921 surgiu um quartel entre todas as companhias com o objetivo de controlar a produção ou vida útil das lampadas. Eles queriam que os consumidores comprassem com regularidade e para isso a lampada não poderia durar muito, assim eles diminuiram a vida útil de 1500/2500 para 1000 horas. Esse termo não se aplicou somente a lampada, e sim a todos os produtos.
    A obsolescencia programadaa visa atender o desejo do consumidor de possuir algo um pouco mais novo, um pouco antes do necessario, surgindo assim ao mesmo tempo da produção em massa e a sociedade de consumo. A partir da Revolução Industrial e seu máquinário, os preços dos produtos abaixaram e ficaram mais acessiveis. Isso chamava atenção dos consumidores pois começaram a investir também no design do produto na qual o consumidor comprava pela beleza e não pela vida útil do produto.
    Na nossa opinião sem a obsolescencia programada o capitalismo náo sobreviveria pois ele depende da venda e da troca, do fluxo do capital. E a obsolescencia fez com que os consumidores comprassem não por necessidade e sim por desejo. Um problema deste termo é que muitas empresas não sabiam lidar com o "lixo" produzido, ou seja, os produtos com vida util diminuida eram descartados rapidamente e as empresas não tinham lugares para coloca-los ou programas para a reciclagem. Assim estes produtos eram jogados em qualquer lugar afetando o meio ambiente e muitas vezes eram mandados para países do terceiro mundo. Atualmente com a concientização de que as empresas devem cuidar do meio ambiente começaram a unir o termo obsolescencia com a sustentabilidade. Assim a economia continua acelerada pois há produção só que com o foco no meio ambiente. Mas isso não é o bastante pois ainda háo grande consumo de materias primas e a obsolescencia só irá sumir ou perder seu valor quando não tivermos como mais produzir e sim somente reciclar.
    Grupo de CTS.

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  4. A estratégia de estabelecer uma data de morte de um produto, simplesmente para substituir os que já temos e dessa forma mover a sociedade de consumo deveria ser repensada. Esse modelo está sendo determinante no esgotamento dos recursos naturais, excesso de resíduos, fora a constante frustração e toda manipulação psicológica que envolve os consumidores.
    A ideia não é de que consumir é ruim ou errado, mas essa ação deveria ser feita de uma forma consciente, e não induzida, existe a obsolescência porque há quem a legitime, a própria demanda dos consumidores por produtos cada vez mais baratos, com novidades tecnológicas, reflete esse efeito.
    Podemos ser felizes trabalhando e consumindo menos, faz-se necessário, então, uma mudança de princípios e valores.

    Fernanda Procópio - 11072012 - SA, Noturno.

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  5. Bianca Gama Ferreira - RA 11091212
    A história se inicia quando Marcos tem um problema com a sua impressora, que quebra, porém para consertá-la, é mais caro que comprar uma nova. De acordo com o documentário, se ele aceitar, será vítima da obsolescência planejada, que é o mecanismo da nossa sociedade de consumo. Hoje em dia nós não compramos somente coisas para a nossa sobrevivência, e sim para crescer. Porém é um crescimento injustificável, inclusive o crescimento da economia. A partir dos anos 20, os fabricantes iniciaram um processo de diminuição da vida útil dos produtos, para que as vendas aumentassem. Esse problema afetará mais as gerações posteriores, que saberão que as gerações pouco anteriores à nossa que começaram a causar essa destruição do planeta Terra. Um dos primeiros exemplos da obsolescência planejada foi a lâmpada. Em 1924, em Genebra, alguns importantes senhores se reuniram para criar o primeiro cartel mundial de controle de produção de lâmpadas, chamado Phoebus. Esse incluía os principais fabricantes de lâmpadas dos EUA, Europa, Ásia e África. O principal objetivo a partir de suas ações era controlar o consumidor de lâmpadas (ou seja, o mundo todo), para que eles comprassem lâmpadas regularmente. Eles declaravam que a média de vida útil de suas lâmpadas seria de 2.500 horas, porém a limitavam a 1.000 horas. E o cartel obrigava assim os fabricantes a entrar em seu esquema, e os multava se suas lâmpadas durassem mais que o permitido por eles. Em menos de 20 anos, o cartel conseguiu atingir o objetivo da diminuição da vida útil das lâmpadas. Nos anos seguintes, várias patentes foram feitas, inclusive uma que prometia durar até 100.000 horas, porém nenhuma nunca chegou a ser comercializada. E os rastros desse cartel nunca desapareceram, e acredita-se que ele existe até hoje. Voltando à história de Marcos, ele decidiu que irá consertar sua impressora, e pesquisou na internet qual poderia ser o problema. Descobriu que existe uma esponja que enche de tinta para que a impressora deixe de funcionar, e você tenha que comprar outra. A obsolescência planejada surgiu juntamente com a revolução industrial, e o crescimento do consumo. Os produtos eram mais baratos, o que parecia ser melhor aos olhos dos consumidores. Esse barateamento tornou os produtos mais acessíveis, o que fez com que as pessoas começassem a comprar mais por diversão que por necessidade, o que acelerou a economia. Porém esse consumo diminuiu com a crise de 29, nos EUA. E então quando as pessoas começaram a ficar desempregadas e a economia frear drasticamente, um empresário imobiliário, Bernard London, sugeriu uma saída para a crise, com a obrigatoriedade de obsolescência planejada (sendo esta a primeira vez que o conceito foi escrito). Com isso, poderia sempre haver mercado para novos produtos, com o balanceamento de capital e trabalho. Haveria sempre produção nas fábricas, sempre consumo, e sempre trabalho para todos. Porém sua ideia tinha somente como objetivo ajudar os desempregados, e não aumentar os números nas contas bancárias do fabricante. Mas sua ideia nunca fora posta em prática. Mas futuramente essa ideia ressurgiu com uma simples porém drástica mudança: não se tratava mais de obrigá-lo a comprar, e sim de seduzi-lo. Continua

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  6. Bianca Gama Ferreira - RA 11091212 - continuação
    Seu “implementador” foi Brook Stevens, um designer industrial, que se preocupava mais com a beleza que com a durabilidade. Ele queria que o consumidor tivesse o desejo de comprar sempre o mais novo. Ele fez palestras sobre suas ideias por todo o EUA, e suas ideias se desenvolveram amplamente. O estilo de vida americano dos anos 50 era a visualização da felicidade e liberdade a partir do consumo, e isso se estende até hoje. Hoje em dia a obsolescência programada é ensinada aos futuros designers e engenheiros, porém com o nome de “ciclo de vida dos produtos”. As empresas determinam de quanto em quanto tempo querem que seus consumidores comprem um novo produto, e os designers e engenheiros devem adequar seus projetos a essa determinação. Imagina-se que isso se dá pelo crescimento econômico no ocidente que se deu a partir dos anos 50. As três bases do crescimento são a publicidade, a obsolescência e o crédito. E esse crescimento não é sustentável a longo prazo, pois vivemos num planeta com recursos limitados, que não permite um crescimento ilimitado. Como exemplo do vídeo, é como se estivéssemos num carro que está a toda velocidade numa linha reta, porém ninguém o controla. O único fim que isso pode ter é bater num muro ou cair num precipício. Um exemplo da obsolescência planejada foi o que aconteceu na Dupont, quando os engenheiros desenvolveram o Nylon. Era inicialmente aplicado em meias, que duravam muito, e não desfiavam. Porém, os engenheiros que o criaram foram forçados a fazer um fio mais fraco pois senão a fábrica não venderia. Isso se tornou também num problema ético, pois apesar de estarem fazendo seu trabalho, não estavam fazendo o seu melhor.
    Mas existia o outro lado, o comunismo. Não havia obsolescência planejada pelo mercado livre, e sim pelo estado. Na Alemanha oriental começou a produzir de forma eficiente e duradoura. Foi apresentada na feira internacional de Hanover em 1981 uma lâmpada de duração maior, mas os colegas ocidentais disseram que os orientais ficariam sem emprego, e os orientais rebateram dizendo que pelo contrário, manteriam os seus por economizar recursos e Tungstênio. Mas o Muro de Berlim caiu, e a fábrica fechou, fazendo com que a lâmpada não fosse mais produzida.
    Continua

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  7. Bianca Gama Ferreira - RA 11091212 - continuação
    A geração de hoje já está disposta a acabar com a obsolescência planejada. Um jovem comprou um iPod e após 12 meses sua bateria pifou, e interessado em trocá-la, descobriu que a Apple não disponibilizava. Então criou um vídeo na internet falando do assunto, e começou a escrever nas ruas em todo anúncio de iPod que a bateria insubstituível do iPod durava somente 18 meses. Então uma advogada que soube do vídeo decidiu processar a Apple por conta das baterias, colocando no tribunal uma ação coletiva contra a Apple, e durante o processo foi descoberto que a bateria dos aparelhos era desenhada desde o seu princípio de fabricação para ter uma vida curta. E no final foi conseguido um acordo: a Apple iniciou um serviço de troca de baterias e prolongou a garantia para dois anos, e os requerentes receberam uma indenização.
    No fim das contas a obsolescência programada afeta o que menos poderia: a natureza. Os resíduos provocados pela obsolescência programada acabam em países subdesenvolvidos, o que foi concordado em um tratado internacional que não poderia ser feito. Isso acaba tornando esses países uma lata de lixo do mundo. Mas os comerciantes os enviam como produtos de segunda-mão. O lixo eletrônico que chega lá é utilizado pelos moradores como fonte de renda. Eles queimam o isolamento plástico para obter o metal que está dentro deles.
    A doutrina do desperdício está começando a se acabar, pois não há mais onde colocar tanto lixo produzido. A Philips começou a produzir lâmpadas de LED que ter duração prevista de cerca de 25 anos. Se fosse considerado a não-renovabilidade dos recursos da Terra, os empresários do mundo inteiro teriam enormes motivos para produzir produtos que durassem mais. A melhor forma de lutar contra a obsolescência programada é replanejando a engenharia e a produção. Se as fábricas funcionassem como a natureza, a própria obsolescência ficaria obsoleta. A natureza não produz resíduos, produz nutrientes. Uma empresa poderia imitar esse ciclo virtuoso, usando recursos biodegradáveis, e quando o produto não pudesse mais ser utilizado, se tornaria em algo novo. Os críticos mais radicais (e diga-se de passagem mais corretos) acreditam que também é preciso reformular nossa economia e nossos valores. É uma revolução, chamada decrescimento, onde se prega o abandono da sociedade do crescimento, uma mudança de uma palavra. Ela pode ser explicada e resumida em uma única palavra: reduzir. Mas os defensores do crescimento temem que essa revolução possa nos levar de volta à Idade da Pedra. O decrescimento não é a volta à Idade da Pedra, é tornar realidade a visão de Gandhi: “O mundo é suficientemente grande para satisfazer as necessidades de todos mas será sempre pequeno demais para a avareza de alguns”.

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  8. O documentário “Obsolescência programada”, mostra a então capacidade que a sociedade tem de produzir bens com durabilidade extensamente maior do que produz hoje. Apesar do avanço tecnológico, que resultou na criação de uma diversidade de materiais disponíveis para produção e consumo, o interesse do sistema capitalista é que se contrapõe à capacidade tecnológica porque se acredita que assim haverá um colapso econômico e que não haverá empregos, gerando uma grande crise. De fato, a tecnologia se opõe ao funcionamento da sociedade nessa visão, mas é preciso também encarar as consequências do consumo e descarte constante para o futuro do planeta.
    A falta de responsabilidade social dos governos, principalmente de países industrializados, em relação a resíduos esta causando profundas transformações negativas ao meio ambiente e a sociedade. Um exemplo retratado no documentário é o lixão de Agbogbloshie, local onde restos de computadores, impressoras e outros eletrônicos são despejados, que antes passava o rio Odaw e abrigava uma comunidade de pescadores, hoje jovens de famílias pobres queimam os objetos despejados para retirar o plástico e guardar o metal, acrescentando mais um processo poluidor ao ciclo desses produtos.
    Contrariando o conceito de sustentabilidade, estratégias de marketing e de incentivo ao consumo são propagadas cada vez mais. Com a pratica de diminuir a vida útil dos produtos e o desenvolvimento da propaganda, o desejo de possuir o novo é cada vez mais incitado no consumidor, que deixa de comprar por necessidade para consumir por hábito. Para mudar os padrões de produção e consumo é necessário a conscientização por parte da sociedade, pressionando os governos para que regularizem e fiscalizem as empresas e essas se responsabilizem pelo ciclo de vida de seus produtos.

    Grupo - Propriedade intelectual

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  9. A obsolescência programada, termo que dá nome ao filme, pode ser vista como um dos reflexo de ações praticadas pela atual sociedade moderna desde os primórdios da revolução industrial. O atual modelo capitalista e globalizado com o qual convivemos nos dias de hoje, tem como um de seus pilares o avanço e a competição, sendo um consequência do outro, e tendo na tecnologia uma das principais ferramentas para a manutenção deste pensamento.
    Um exemplo básico disso está no mercado de telefonia celular moderno. Diariamente dos deparamos com o lançamento de novos aparelhos celulares, cada vez mais avançados, inteligentes e rápidos; os investimentos nessas tecnologias e no desenvolvimento de novos designs possuem apenas um objetivo: o lucro. Não é vantajoso para uma empresa, que o consumidor compre um produto e permaneça com este durante longos períodos de tempo, o consumo deve ser incentivado para a manutenção dos ganhos. Entre as extratégias para isto está a renovação de tecnologias o que meche com o individual de cada consumidor que ser vê tentado a possuir o "novo e melhor" mesmo não precisando do mesmo, e a chamada obsolescência programada, que é nada mais nada menos que o desenvolvimento de produtos já programados para possuírem um tempo de vida limite. Este tipo de prática é observado em diversos setores da indústria e reflete o mais selvagem aspecto do capitalismo.
    Empresas, pesquisadores e possíveis avanços se veêm encurralados pela necessidade de lucros, produtos que eram para durar longos períodos de tempo, tem sua performance bloqueada por este pensamento, isso também causa sérios problemas para a população como um todo, que se torna cada vez mais consumista, e vê a obtenção e troca constante de produtos não mais de uma maneira errada, mas comum.
    O que é dito como ético pode ser traçado como um paralelo à este pensamento, o que seria considerado um bom e um mal avanço? Até que ponto as extratégias propostas pelo atual modelo organizacional podem ser enxergadas como benéficas para a "manutenção da economia e do avanço"? Até que ponto nossos hábitos e o que consideramos "comum" foram disturpados pelo sistema?
    Essas são questões que precisam e são à todo momento discutidas, mas a única coisa realmente palpável nisso tudo, é a hipocrisia das ações e dos modelos que consideramos certos. Somos humanos, e cada qual possui sua consequência e os debates sobre o que é certo e o que é errado são constantes e infindáveis. Pois o que pode ser o certo pra um, pode ser errado pro outro. O avanço do capitalismo deve ser cometido, e um conceito mais preciso e balanceado de avanço deve ser estabelecido.

    Texto discutido e desenvolvido pelos alunos da turma A/ noturno SBC:
    Vinicius da Cunha Alves de Araújo
    Alan Neris da Silva
    Carolina Moreira Watashi
    Fernanda Scarpelli

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  10. O vídeo nos mostra que durante os anos 20 as indústrias do mundo capitalista iniciaram a prática da "Obsolescência Planejada", trata-se de uma estratégia para mover a sociedade de consumo, induzindo que as pessoas consumam o tempo todo, sempre desejando novos produtos para substituir os que já possuem, seja por falha do produto, por acharem que surgiu outro exemplar mais desenvolvido tecnologicamente ou simplesmente porque saíram de moda. Dessa forma, os produtos desenvolvidos pelos cientistas e engenheiros deveriam obrigatoriamente apresentar uma qualidade inferior, para que as pessoas fossem obrigadas a consumir mais, de maneira acelerada, de forma a aumentar a produção das indústrias. Entretanto, existe uma grande preocupação quanto aos recursos naturais limitados e a preocupação com a própria natureza, pois a obsolescência planejada provoca uma abundância de resíduos (e sem possibilidade de reutilização). A solução não é parar de produzir, mas sim produzir de forma consciente a fim de garantir mais benefícios para a sociedade do que prejuízos - Reduzir, reutilizar e reciclar - uma revolução chamada decrescimento, uma mentalidade que pode mudar o curso daqui para frente quanto pode se esconder atrás da ideia de sustentabilidade para continuar fazendo a mesma coisa.

    Texto discutido pelos alunos da turma A noturno SBC:

    Allan Lopes
    Camila Yukari Kanashiro
    Gilberto
    Leandro Santos de Mendonça
    Letícia Ramos
    Raphael Vitorino
    Tamara Cavalcante de Santos
    Thiago Souza

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  11. O Grupo "Movimento Zeitgeist" informa que o texto para este espaço excedeu o limite máximo permitido de 4.096 caracteres. Por razão de conveniência e organização, publicamos o texto em nosso blog no seguinte sitio:

    http://movimento-zeitgeist-ufabc.blogspot.com.br/2013/11/o-fim-da-obsolescencia-planejada-e-nova.html

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  12. Cláudio Gomes Junior RA: 21032810

    A obsolescência programada é o nome dado a prática realizada pelos fabricantes de bens industrializados de “programar” o tempo de funcionamento (vida útil) de seus produtos, obrigando o consumidor a adquirir um novo. Esse tempo de funcionamento programado é determinado de tal modo que o consumidor não perceba tão facilmente que esta sendo enganado consumindo algo mais novo um pouco antes do necessário.
    Para exemplificar o problema o documentário faz o acompanhamento de Marcos tentando consertar sua impressora que deixou de funcionar sem mais nem menos.
    Ao levar sua impressora as oficinas de conserto logo descobriu que seria muito mais barato comprar uma impressora nova do que consertar a que tinha, pois as peças de reposição e a mão de obra são propositalmente caras.
    O cerne da obsolescência programada esta em criar a necessidade de consumo, movimentar a economia sem se preocupar com a necessidade efetiva das pessoas e dos impactos ambientais e sociais que o consumo exacerbado causa, esse modo de agir é o motor da sociedade de consumo.
    O papel do ser humano na sociedade parece ser limitado a pedir empréstimos e comprar coisas que não necessita, a economia dos países se restringe a crescer por crescer e não atender as necessidades de sua população.
    Todo esse processo fica mais claro ao se analisar o caso da lâmpada, no inicio da fabricação em massa dessas o objetivo dos engenheiros era projetar lâmpadas que durassem cada vez mais. Só que os donos dessas empresas perceberam que desse modo não ganhariam muito dinheiro assim criaram um grupo e determinaram que a vida útil de uma lâmpada não deveria ultrapassar 1000hrs de funcionamento.
    Voltando ao caso da impressora Marcos indignado com as respostas obtidas das oficinas de conserto tenta investigar através da internet se outras pessoas tiveram o mesmo problema que ele, logo descobriu que a tática do fabricante da impressora se baseava em criar um problema mecânico que somente ocorreria depois de determinado tempo e de um chip que contava a quantidade de folhas impressas, que depois de atingido um determinado valor bloqueava a impressão.
    O problema mecânico ele resolveu facilmente pois se tratava de uma esponja encharcada de tinta e o problema de contagem de folhas foi resolvido instalando um programa criado por outro usuário insatisfeito que zera a contagem de folhas impressas.

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  13. Dada a situação pós segunda guerra, onde o mundo está separado entre eixos e aliados se separam entre bloco capitalista e bloco comunista, a estratégia adotada pelos americanos foi transformar o consumo na coisa mais importante do estilo de vida da sociedade capitalista.
    O fator “ter” começou a qualificar a importância social dos indivíduos(obsolescência perceptiva), dessa forma, essa doutrina do ”estilo de vida americano” foi espalhada e implementada ferozmente através das propagandas.
    O motor dessa politica de consumismo é a obsolescência planejada, que visa diminuir a vida útil dos produtos, afim do consumidor sempre voltar as compras. Entretanto, muitos dizem que sua existência é o que sustenta nosso atual sistema econômico e produtivo. Mas existe um limite, pois esse sistema que força o consumidor a comprar novamente o mesmo produto, acrescido de novas funções, gera um acúmulo de lixo imenso que na maioria das vezes não é descartado corretamente e ao lembrarmos que vivemos em um planeta de recursos e espaço finito, esse sistema linear baseado em gerar mais e mais produtos além do necessário é absolutamente insustentável.
    Muitos consideram essa “política de produção” indispensável para estabilizar o aquecimento econômico, mas atualmente a obsolescência perceptiva já faz um papel de igual ou maior valor para manter a sociedade consumindo desenfreadamente.
    A frase de Gandhi citada no vídeo explica perfeitamente essa situação: "O mundo é suficientemente grande para satisfazer as necessidades de todos mas sempre será pequeno para a avareza de alguns".
    Enquanto não houver uma conscientização global de que nosso atual sistema produtivo e econômico é impraticável a longo prazo, e começarmos a procurar soluções não só para melhor gerar e utilizar dos recursos e resíduos mas também mudar nosso estilo de vida consumista, caminharemos rumo à extinção.

    Grupo Resíduos

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  14. É muito comum ouvir de nossos avôs e avós reclamações quanto aos produtos de hoje em dia, em especial quanto a durabilidade. Em geral, estas críticas são acompanhadas de uma comparação com os produtos de 50, 60 anos atrás. De fato, durar cada vez menos é uma característica do sistema produtivo atual. Uma característica dicotômica, uma vez que esta, por alguns chamados de a era dos materiais, onde o aço tem perdido espaço para diversos ostros, mais resistentes mecanicamente, cada vez produz mais produtos que perdem funcionalidade brevemente.
    Cada vez se produz mais, e por consequência, por um menor preço. Não importa se o valor agregado é alto, a grande produtividade conduz ao seu barateamento. Entretanto, com o tempo, isso levaria à uma saturação do mercado e redução das vendas. Por isso as empresas cada vez mais tem adotado a "Obsolescência Programada". Trata-se de determinar uma duração curta da vida útil dos produtos, de maneira a forçar o consumidor a adquirir outro. Não importa se o preço de uma unidade é baixo. Este torna-se alto a medida que constantemente o produto deve ser reposto.
    O vídeos "A História Secreta da Obsolescência Planeada" trata de maneira bastante interessante o assunto, e suas consequências. O grande problema é que a maior parte de nós se acostumou com este fato, e aceitou que na era moderna as coisas tem por natureza uma vida útil curta.
    A questão é que não somente o barato acaba por sair caro, uma vez que o baixo custo unitário é compensado pelas várias unidades compradas. Todo produto traz consigo uma consequência ambiental. centenas ou milhares de litros de água foram agasto em sua confecção. Vários quilogramas de dióxido de carbono foram lançados na atmosfera durante seu transporte. Além de, é claro, cada produto obsoleto ocupar um lugar a mais nos aterros sanitários.
    Grupo: Eduardo Valencia
    Aline
    Rodrigo Pennella
    Henrique Peres
    Juliana Alencar
    Alexandre Lucena
    Vinícius Carneiro

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  15. Obsolescência planeada é uma estratégia que nos induz a trocar produtos que ainda são funcionais por novos, mas nem sempre mais tecnológicos, produtos. Essa estratégia se dá ao criar produtos com uma determinada “data de morte”, que pode ser programada ou estimada durante a sua fabricação, que nos força a comprar um produto novo devido ao alto custo ou impossibilidade de reparo do mesmo.
    Ao refletir diante do documentário “A História Secreta da Obsolescência Planeada” e do vídeo assistido em aula, concluímos que, de fato, estamos num fluxo de consumo e produção desenfreado, que teve início nos Anos 20 com a redução do tempo de vida útil das lâmpadas, e que esse ciclo vem prejudicando e esgotando os recursos do nosso planeta. Pela facilidade de acesso aos recursos necessários para o desenvolvimento desses produtos, o consumo se dá sem limites. Como exemplo exibido no documentário, os países da Europa Oriental que não dispunham de muitos recursos e nem tinham facilidade na obtenção deles, criavam produtos tecnológicos com grande durabilidade, provando que é possível não existir a obsolescência planeada.
    Porém, é difícil imaginar que sem essa obsolescência teríamos um avanço tecnológico tão significativo como temos nos dias de hoje. Pois, para forçar a compra de novos produtos, novas tecnologias são constantemente desenvolvidas a fim de fazer o comprador a se convencer de que ele necessita dessa nova tecnologia. Acreditamos que a obsolescência planeada não seja de todo mal, com um aumento no prazo da “data de morte” dos produtos teríamos o consumo (que é o objetivo da indústria), teríamos o desenvolvimento tecnológico (que é importante para nossa sociedade) e teríamos uma redução gradativa do consumo desenfreado e da exploração dos recursos do meio ambiente.

    Grupo: Guerra e Tecnologia
    Gustavo Mobrice
    Erick Fernandes
    Rodrigo Canteras
    Edson Cirino
    Vinícius Muniz
    Maurício Novais
    Rafael Maretti

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  16. Grupo: Ética no filme "não me abandone jamais"

    SBC - Noturno

    Leonardo Torresan Santana
    Paulo Leal Taveira
    Vitor Mateus Duarte
    Ligia Brajato
    Camila Aurea
    Kalil Augusto Ruiz
    Rafael Felipe

    Nada mais do que uma estratégia de vendas com a finalidade de estimular o consumismo, a obsolescência planeada surgiu nas indústrias para mudar o cenário do desenvolvimento científico focado na produção industrial. Se antes o objetivo da engenharia das grandes corporações era criar um produto que possuísse uma boa durabilidade, demorando cada vez mais tempo para se tornar obsoleto, hoje o panorama é totalmente oposto. Devido ao sistema capitalista, que visa cada vez mais o lucro, os produtos estão sendo desenvolvidos com certas limitações que reduzem sua vida útil e, assim, levam o consumidor a adquirir outro devido à necessidade. É importante ressaltar que essas dadas limitações são ferramentas próprias da engenharia, onde mediante conhecimento técnico uma lâmpada pode ter um formato diferente, ou uma impressora um microchip contador de folhas impressas e fazer com que essa lâmpada queime após um certo número de horas acesas e a impressora pare de trabalhar após ter imprimido um número limitado de páginas.
    Além do bolso dos consumidores, quem vêm a sofrer com isso é o meio ambiente. Quanto maior a quantidade de produtos industrializados, maior foi a exploração de recursos para sua construção. Deve-se lembrar que recursos naturais têm limite e a qualquer momento podem se esgotar do planeta. É importante ter discernimento entre o necessário e o exagerado. Em todo esse caso, diria que o mais obsoleto é o sistema capitalista.

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  17. O documentário mostra como surgiu e se desenvolveu a Obsolescência Planejada, e isso nos trás uma bagagem enorme para entendermos a realidade em que estamos inseridos.
    Pode-se analisar que essa obsolescência planejada não vem diretamente da criação dos produtos. Como no caso da lâmpada, citado no documentário, a intenção era que fosse um produto útil e de vida longa para que se pudesse usufruir ao máximo aquilo que aquele produto poderia oferecer, mas foram dessas "boas intenções" que surgiram as más ideias. Os produtos agora eram apenas meios de lucro e nem se pode dizer fontes de emprego também, porque as condições eram deploráveis. Antes que houvessem sindicatos ou algum órgão que defendesse a classe operária, se vivia sob condições absolutamente desumanas em pró da produção desenfreada que viria a gerar um consumo desenfreado.
    A obsolescência planejada surgiu ao mesmo tempo que a produção em massa e a sociedade de consumo, onde máquinas produziam produtos mais baratos, o que facilitava a inclusão de mais classes sociais na vida consumista.
    Porém, essa onda foi interrompida temporariamente com a crise de 1929, e em 1933 a taxa de desemprego foi para 25%. A solução para o problema foi dada por um poderoso imobiliário que trouxe o termo obsolescência planejada à tona pela primeira vez, acompanhado do conceito de obrigatoriedade, e isso não deu certo.
    Foi então que o consumo tornou-se um campo de sedução do produto sobre o cliente, e ele era tentado a comprar seja por criar uma necessidade ou apenas por status.
    A conclusão que podemos chegar é que de naquele momento onde surgiu esse "estilo de produção e consumo", os recursos naturais eram tidos como inesgotáveis, o que gerava uma sensação de que não haveriam efeitos colaterais para a produção de artigos de consumo feitos para quebrar em determinado momento. Tinha-se a ideia de que haveria lugar pra esse produtos, depois de inúteis, dentro do nosso planeta. E agora, não que essa consciência esteja sendo completamente despertada, mas começa a brotar em alguns produtores e consumidores, na intenção de reverter o que for possível e de mudar o futuro. Infelizmente, essa ideia ainda é pouco propagada, porque existem meios de coerção ao consumo com máscaras modernas, que fazem parecer que durar pouco é normal e é bom.
    O grupo considerou importante o documentário para conhecermos o caminho que nos trouxe à nossa realidade consumista, que vira e mexe, se mostra razoavelmente tentada a mudar essa condição.

    Grupo 4: Filme "O Bicho de Sete Cabeças"
    Eduardo Lagroteria
    Cleiton Duarte
    Luigi Gaderisi
    Pedro Yukas 21074013
    Ingrid Correia
    Raphaella Nogueira
    Reginaldo Junior
    Eduardo Carlos Filho

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  18. GABRIEL AMORIM - RA: 21038713 - SBC, TURMA A, CTS NOTURNO

    O documentário mostra a prática da obsolescência como o gerador da sociedade de consumo, onde desde 1920 começaram a diminuir a vida útil dos produtos para aumentar as vendas. Revela que em 1924 formou-se o primeiro cartel do mundo, visando o controle na fabricação de lâmpadas, com o objetivo de que estas se tornassem menos duráveis, para que as pessoas não deixassem de consumir periodicamente. O filme ainda mostra que a obsolescência surge quase ao mesmo tempo em que a produção em massa e a sociedade de consumo. O desejo de consumo impulsiona a comprar algo apenas para satisfação e não por necessidade, tornando essa a base da sociedade de consumo atual. Essa lógica levou a um crescimento da economia, no entanto, sem um objetivo crescimento por crescimento. Percebemos que esta sociedade não é e nem pode ser sustentável, pois, baseia-se em uma contradição fulcral, a do nosso planeta ser limitado.
    Essa obsolescência programada provoca, além do aumento da exploração dos recursos naturais e energéticos, no fluxo contínuo e aumentado da produção de lixo tecnológico. O documentário fala da preocupação de algumas empresas, que utilizam uma nova proposta de engenharia, onde se questiona a obsolescência programada como obsoleta, se reapropriando das ideias de produzirem bens mais duráveis, fica a dúvida, se essa empresa não faz dessa nova produção, apenas mais um bom negócio. Eventualmente, a solução para a sociedade de consumo de crescimento está longe de apenas, pequenas adequaç ditas mais ecológicas e sustentáveis, como muitas empresas tem proposto, e sim numa mudança mais radical, uma verdadeira mudança de lógica, reduzindo o consumo e a produção.

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  19. O documentário denuncia o fato de que as indústrias de todos os segmentos tem seus engenheiros obrigados a desenvolverem produtos propositalmente menos duráveis, para que dessa forma, o sistema econômico continue a funcionar. Com esse método, a Obsolescência Programada, as empresas forçam o consumidor a substituirem seus bens em um tempo cada vez mais curto, movimentando então a economia.

    Outra estratégia da Obsolescência Programada é a fetichização dos produtos. Por meio de um design inovador, os produtos tornam-se mais atraentes e os consumidores sentem prazer em adquirir sempre o produto mais moderno, tornando o modelo anterior obsoleto.

    O maior problema da Obsolescência Programada é o fato de que vivemos em um planeta que possui recursos finitos, sendo assim, incapaz de sustentar esse sistema. Outrossim, com o constante descarte de produtos que não são biodegradáveis, esse sistema causa um enorme impacto ambiental.

    Em resposta ao desafio de girar a economia mundial, há duas correntes. Uma delas é radical e sugere que somos escravos da economia e que isso não faz o menor sentido. O consumismo deve ser interrompido. Por outro lado, há pessoas que entendem o impacto ambiental e apresentam ideias para continuar com o sistema econômico atual, porém, estudar a possibilidade do uso de materias que sejam biodegradáveis e ao final de sua vida útil, sirvam de nutrientes para a terra. Dessa forma, o ciclo econômico poderia imitar o ciclo da natureza, deixando de ser linear.

    Grupo 8 SBC - B - Noturno: Ana, Diego, Filipe, Fabrício, Johnny, Natália.

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  20. O motor secreto da nossa sociedade de consumo

    De uns tempos pra cá acredito que qualquer pessoa já tenha percebido como a durabilidade das coisas tem diminuído. Nossos pais e avós mesmo, sempre reclamam sobre como as coisas têm vida reduzida - "essas televisões de hoje, esses carros de hoje em dia quebram muito fácil ou duram muito pouco". O frustrante é saber que não é coisa das nossas cabeças, e sim, que tudo isso foi planejado. A Obsolescência Programada e sua filosofia de crescer por crescer, de forçar as indústrias a fabricarem coisas de baixa vida útil, obrigando e até seduzindo o consumidor a comprar cada vez mais, é essa a fórmula utilizada pela economia, pela indústria para o crescimento e "desenvolvimento" dos países. Essa filosofia ganhou força na Grande Depressão de 29 nos EUA, quando Bernard London, num despertar genial propôs que a Obsolescência Programada deveria ser obrigatória. Assim, reduziria a depressão. No entanto, foi em nos anos 50 que a ideia ganhou força e trouxe um novo conceito: ela não só obrigaria o consumidor a consumir, como o seduziria. O mecanismo de crescimento então contou com três instrumentos fundamentais: a publicidade, a Obsolescência Programada e o crédito. Estava instaurada a base da sociedade consumista atual. Numa ideia de produção industrial infinita e em massa, esqueceram-se de que os recursos naturais tão utilizados são finitos e não renováveis. Além de consumir todo recurso presente na biosfera, a indústria não teve capacidade de absorver seus próprios resíduos, ou se quer, pensou em fazê-lo. Por isso, chegamos ao estado atual do mundo: a crise ambiental. Não há lugar para tanto resíduo e nem tecnologia para trata-lo. Por isso, surge uma nova revolução chamada "Decrescimento". A sua essência está em reduzir. Reduzir o desperdício, a superprodução e o superconsumo. Muitos alegam que adotando isso a sociedade estará aceitando a voltar ao tempo da Idade da Pedra, mas será que no estado atual somos realmente satisfeitos e felizes? Se consumir é ser feliz, aí está um equívoco. No vídeo dizem que consumimos 26 vezes mais do que nos tempos de Marx e a nossa felicidade é 20 vezes menor. Precisamos de uma restauração de nossos valores. Se temos de ser consumistas que sejamos daquilo que é realmente importante: consumistas da felicidade, do amor, do cuidado, do respeito e de bons valores.

    Grupo 13 - SBC Noturno
    Khin Stephanie Silva Borges
    Rodrigo Gomes
    Paula Finochio
    Gustavo Rezende de Souza
    João Vitor Macarini

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  21. Luiz Fernando Pereira de Medeiros RA 11053611 CTS A - Nuturno Santo André

    O Sr. SERGE LATOUCHE que faz um trabalho maravilhoso, conscientizando as pessoas sobre essas questões, disse uma coisa importantíssima: " Ao reduzir a superprodução e o superconsumo, teremos mais tempo para outras formas de riqueza que não se esgotam com o tempo, a amizade, o conhecimento...". Devemos perceber que não temos tempo para os amigos, para a família, para nós mesmos. Nós temos tudo e não temos nada.
    Produtos mais duráveis, automatizando muitos trabalhos, evitando as criações de necessidades, entres outras coisas, teríamos tempo para viver, porém esta economia torna tudo isso impossível. É hora de mudar. O planeta já está pedindo.

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  22. Ao assistir esse documentário, apenas confirmamos com exemplos reais e comprovados o que desconfiamos no nosso dia a dia. A obsolescência programada é explicitamente notável no nosso cotidiano, principalmente quando se trata de eletrônicos (impressoras, celulares, notebooks e etc). Já compramos um produto sabendo que daqui determinado tempo teremos que adquirir outro, pois temos consciência de que ele vai dar algum defeito e ser muito caro para consertar, ou não terá conserto. É incrível como há uma rede "oculta" que determina, que condiciona nossos comportamentos, e principalmente nossos hábitos de consumo.Sempre somos induzidos a consumir outro produto por ele não ter conserto, ou por que a tecnologia tornou-se obsoleta tão rapidamente. Parece que as tecnologias são distribuídas para a população de forma "fracionada", pois tamanhos são os constantes lançamentos de produtos no mercado. Me questiono: "Como produzem determinada inovação no tão curto espaço de tempo entre um lançamento e outro?".
    A partir deste documentário, observamos duas faces da ciência: a ciência como positiva, ao criar tecnologias que facilitam a vida das pessoas, como a impressora e lampada por exemplo, mas também a ciência de um ponto de vista mais negativo,a ciência a serviço do capitalismo, como por exemplo mostrado no próprio documentário, as tentativas de diminuir a vida útil da lampada para manter o giro da economia, e também o mecanismo utilizado na impressora para que ela pare de funcionar depois de uma quantidade "x" de esguichos de tinta. A obsolescência programada não é negativa somente pelo fato de induzir um consumo exagerado e contínuo de produtos. Não se pode esquecer do processo produtivo de novos produtos, que inclui extração e manuseio da matéria prima, fabricação, uso e depois o descarte. A obsolescência programada além de ser nociva economicamente para a população, causa grandes danos ao meio ambiente, pois gera uma grande quantidade de lixo e demanda uma maior quantidade de obra prima para produção de novos produtos. Todo esse cenário gera um "esgotamento" do planeta, uma vez que a grande maioria das matérias primas utilizadas provém de materiais finitos na natureza.

    Grupo: Industria Farmacêutica e uso de medicamentos na sociedade
    Joyane Ferreira
    Ulisses Coltri
    Matheus Cassimiro
    Leandro Ruiz
    Leonardo Carvalho
    Francisco Douglas

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  23. O vídeo retrata a situação mais comum e preocupante na economia capitalista o conceito de obsolescência planejada e como ele é amplamente utilizado nos produtos que compramos e consumimos diariamente. Antes da Revolução Industrial os fabricantes se orgulhavam de seus produtos de longa durabilidade e alta qualidade, mas isso não girava a roda da economia e não incitava o consumo. Passou-se então a investir na obsolescência dos produtos, que teriam um ‘prazo’ determinado de validade. Isto é extremamente comum em nosso dia-a-dia. Por exemplo, trocamos de celular a cada, aproximadamente, dois anos, pois os aparelhos perdem sua funcionalidade e capacidade de suprir nossas necessidades. Dificilmente paramos para nos perguntar porque eles se quebram em um período de tempo tão parecido. Isso se deve ao fato de que sua inutilidade foi planejada, para que pudéssemos consumir um novo aparelho, provavelmente mais caro. Este estilo de vida e consumo se tornou tão ‘normal’ que uma lâmpada durar mais de cem anos tornou-se um evento digno de comemoração nos Estados Unidos. Somos escravos do consumo, daquilo que nos condena a uma vida medíocre de infelicidade e descontentamento. Já não há mais espaço e meios para manter o consumismo.Nem todas as indústrias possuem uma forma de reciclar ou reaproveitar materiais usados, e então vão jogando nos países subdesenvolvidos, que são usados como verdadeiros lixões. A natureza é levada ao limite com a extração de matéria prima e com esse descarte inapropriado. E parece cada vez mais difícil quebrar o ciclo vicioso do consumo, pois ele está em toda parte. A frase de Gandhi fecha perfeitamente tudo o que o vídeo expôs: “O mundo é suficientemente grande para satisfazer a necessidade de todos, mas será demasiadamente pequeno para a avareza de alguns”.

    Grupo:
    Cindy Benites Chui - RA: 21010713
    Eduardo Gonçalves de Oliveira - RA: 21045113
    Igor Warzee - RA: 21036713
    Jeniffer Gomes Pepi - RA: 21004613
    Juan Negreiros Baldarenas - RA: 21060313
    Lucas de Oliveira Morais - RA: 11021112
    Maria Fernanda C. do Amaral - RA: 21082113
    Monica F. D'Ambrosi - RA: 21087313
    Rubens Vicente Vilela - RA: 21067913

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  25. MARCEL DE OLIVEIRA - são bernardo do campo - ra - 21066612

    O documentário " A história secreta da obsolescência programada", diz que nossa necessidade de consumir é alimentada a todo momento por 3 coisas : publicidade, crédito e obsolescência.
    O filme conta a história de como a indústria tem trabalhado por quase 100 anos para promover o aumento do consumo e o crescimento econômico produzindo produtos de baixa qualidade. No início fabricavam lâmpadas elétricas, as primeiras vítimas da obsolescência programada. Na década de 1920, um cartel de fabricantes de luzes decidiu que elas não deveriam durar mais do que mil horas, só que naquela época boa parte das lâmpadas duravam até 2,5 mil horas.
    Outros dois casos são emblemáticos no documentário. Um levanta a questão das impressoras a jato de tinta. Elas teriam um sistema especialmente desenvolvido para travar o equipamento depois de um certo número de páginas impressas, sem a possibilidade de reparo. O outro trata do primeiro iPod da Apple, cuja bateria foi minuciosamente desenhada para durar pouco, também sem a possibilidade de substituição.O ruim disso tudo são os desperdícios de recursos naturais e o lixo criado de forma desnecessária, que em muitos casos são enviados para os países pobres como se fossem produtos de segunda mão. Uma lei internacional proíbe que lixo eletrônico seja levado de um país para outro. No caso da impressora, por exemplo, criou-se um programa que zera a contagem de impressões, fazendo com que a máquina continue funcionando normalmente. Devemos nos conscientizar que estamos acabando com os recursos naturais do nosso planeta em uma escala assustadora, para mudar os padrões de produção e consumo é necessário que a sociedade cobre de nossos governantes uma maior fiscalização de empresas e as mesmas se responsabilizem pelos produtos que colocam no mercado.

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  26. Alexandre Ferraz 21069213
    Anderson Luiz Camara 21051813
    Beatriz Gonçalves Barbosa 21046813
    Carolina Reis 21063113
    Priscila Prado 21062213
    Natália Wendy 11033712
    Priscila Pennella 21082213

    Turma A – Noturno – SBC

    A obsolescência programada que surgiu com a Revolução Industrial se tornou a solução para reativar a economia após a crise de 29. No modelo de economia com base no consumo, a obsolescência programada é essencial, pois o consumo impulsiona a produção e consequentemente os lucros das empresas e a crescimento do país.
    A durabilidade da lâmpada que é reduzida propositalmente para que a frequência de compra seja aumentada, como o documentário nos mostra, é um exemplo da visão simplista que não considera que os recursos da natureza são finitos.
    Com a introdução do design e marketing, além da obsolescência planejada pelas empresas, o próprio consumidor passa a ter a necessidade de reposição de produtos com uma alta frequência. A moda e o incessante lançamento de novos produtos faz com que ocorra a troca de produtos que ainda funcionam, apenas por apresentar novos designs e tecnologias.
    Essa visão que não considera os resíduos gerados e a utilização finita dos recursos naturais pode até ser aceita a anos atrás, entretanto não podemos aceitar que no século XXI, empresas como a Apple lancem produtos como o IPod que não pode ter a bateria substituída.
    A ideia de obsolescência planejada precisa ser revista. A questão da sustentabilidade precisa ser incluída nas nossas decisões e no modelo de economia. Não podemos manter o mesmo nível de consumo e simplesmente enviar os resíduos para os países do terceiro mundo. O planeta já nos mostra sinais de que estamos no caminho errado, a mudança no padrão de consumo precisa ser realizada imediatamente.

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  28. Juliana Z. O. Santos
    RA: 21044413
    SBC - Noturno

    O subtítulo do documentário “A História Secreta da Obsolescência Planeada” poderia ser comprar, jogar fora e comprar o mesmo produto novamente, pois é exatamente isso que vem ocorrendo nos últimos anos na indústria.
    É citado três casos de obsolescência: as lâmpadas incandescentes que tiveram sua duração drasticamente diminuída de 2,5 mil horas para cerca de 1000 horas; as impressoras jato de tinta, que falham (e não tem conserto) a partir de um certo número de impressões; e o iPod da Apple, cuja bateria foi projetada para durar pouco (sem possibilidade de troca).
    E para a indústria isso é necessário, pois produtos duráveis não geram lucros; também o consumidor, com o advento do marketing, passou a ter o desejo de possuir alguma coisa um pouco mais nova, um pouco melhor, um pouco mais cedo do que necessário, mesmo que o produto que tem em mãos esteja em perfeitas condições de funcionamento.
    O que não foi pensado é que os recursos naturais são finitos, e que se continuarmos a consumir desse jeito precisaremos de mais de um planeta Terra: o problema é que só temos um; a solução é investir na sustentabilidade e na reciclagem, ao invés de mandar as sucatas para os países em desenvolvimento, além de diminuirmos o impulso consumista.

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  29. No contexto de tantas discussões sobre tecnologias e métodos de produção sustentáveis é lamentável que ainda haja essa prática. Dados os interesses e o poder dos agentes envolvidos que se beneficiam dessa lógica de produção, o enfrentamento a essas ações é difícil, o que torna ainda mais importante a difusão do tema.
    Achei na internet o link ao vivo com a lâmpada de Livermore. O irônico é que as câmeras que a monitoram já tiverem que ser trocadas duas vezes desde a ideia de transmiti-la ao vivo.
    http://www.centennialbulb.org/photos.htm#anchor1234

    Denis Yoshio Nakaya R.A: 21082013

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  31. Primeiramente, o documentário retrata toda a história por trás desse tema “obsolescência planejada”. Mostra todo seu início, como esta ação atinge a população e suas reais intenções em existir. Pelo lado do consumidor, é degradante a situação em que se vê preso. Com o passar dos anos, se tornou intrínseco do homem essa necessidade por algo novo. No início, o homem se utilizava destas tecnologias para seu conforto e simplificação da vida cotidiana. Porém, na medida em que os anos se passaram somente ter esse produto começava a não ser suficiente. Da utilização, o homem passou a olhar esses produtos como necessidade, sem que realmente o fossem, e nesse momento é que as indústrias acharam a brecha para fortalecer suas economias. Pelo lado da indústria, a obsolescência planejada não é um mau para atingir a sociedade e sim, uma solução para gerar economia. De início, a visão das indústrias era sem dúvida criar algo que durasse, que fosse o mais resistente possível, pois assim garantiriam a qualidade de seus produtos e engrandeceriam suas marcas. Mas a economia chegou numa determinada situação em que todos já tinham tudo. Não comprar, significa não girar a economia e sem dinheiro para as industrias, não teríamos emprego para sustentar nossas famílias. As industrias se viram forçadas a adotar uma medida para que a economia voltasse a correr. A obsolescência planejada é uma dessas medidas. É impressionante como podemos ver isso na prática. Praticamente todos já viram na casa dos avós ou de pessoas mais velhas aquelas antigas geladeiras, enormes e pesadas, mas que estavam ali, funcionando há mais de dez, quinze anos. E ao voltar pra sua casa, você percebe que sua família já trocou sua geladeira umas quatro vezes nesse mesmo tempo. As empresas enxergaram que construir algo bom, suficiente o bastante para durar, não seria lucrativo, pois uma vez comprado, aquele produto duraria anos e não seria necessária uma nova compra. A tecnologia se fez necessária para retroceder a própria tecnologia, e transformar tudo aquilo que poderia durar anos, em peças descartáveis de curto prazo. Assim, todo produto se acabaria rápido, as pessoas se veriam obrigadas a repor este produto e assim, a roda da economia poderia girar mais em favor das empresas. Não só a durabilidade, mas a unificidade das coisas compõem a obsolescência planejada. Quem já viu ou tem algum aparelho da Apple sabe que ao comprar, você se vê obrigado a utilizar acessórios exclusivos da Apple. Sem possibilidade de escolha. O fone de ouvido, o carregador ou o cartão de memória do Iphone, por exemplo, tem a entrada no formato diferente dos outros aparelhos, forçando os consumidores a comprarem somente deles. Ao comprar um produto, você é preso àquela marca e não se tem mais escolha a não ser comprar se for preciso fazer uso de tal acessório. Assim, as marcas garantem a compra desses acessórios e o consumidor, sem perceber, se vê limitado no direito de escolha.
    Outra questão negativa deste tema é o acúmulo de lixo que é gerado quando a rotatividade de produtos é imensa como nos dias de hoje. Conforme cita-se no documentário, pensar que existe recursos infinitos num mundo finito é loucura. E mais problemático do que isso, são onde estes produtos vão parar quando inutilizados. É necessário, o mais breve possível, investir pesado na renovação dos recursos já utilizados e adotar medidas mais seguras das ilhas de lixo. O mundo está necessitando voltar a era das coisas duradouras, apesar das possíveis crises que essa prática pode causar.

    Integrantes do grupo (Turma São Bernardo - Noturno)
    Carlos V. de Golveia - R.A. 21042213
    Gabriel Tosini - R.A. 21042713
    Bruno Caetano - R.A. 21067813
    Ricardo F. Primo - R.A. 21061713
    Renan G. Magalhães - R.A. 21032413
    Rafael Esteves - R.A. 21040413

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  32. A estratégia de estabelecer uma data de morte de um produto, simplesmente para substituir os que já temos e dessa forma mover a sociedade de consumo deveria ser repensada. Esse modelo está sendo determinante no esgotamento dos recursos naturais, excesso de resíduos, fora a constante frustração e toda manipulação psicológica que envolve os consumidores.
    A ideia não é de que consumir é ruim ou errado, mas essa ação deveria ser feita de uma forma consciente, e não induzida, existe a obsolescência porque há quem a legitime, a própria demanda dos consumidores por produtos cada vez mais baratos, com novidades tecnológicas, reflete esse efeito.
    Podemos ser felizes trabalhando e consumindo menos, faz-se necessário, então, uma mudança de princípios e valores.

    Grupo 02 - Santo André (Face Oculta da Ind. Farmacêutica)

    Edson Ferreira Lopes
    Fernanda Procópio
    Henrique dos Reis
    Hermano Bonicio
    Igor Rodrigues
    Marcos de Souza Vasconcelos
    Renato Morassi
    Victor Buratto Tinti
    Victor Fernandes

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  33. Professora nós mudamos de grupo, na época dessa atividade o nosso grupo postou o primeiro comentário daqui:

    A obsolescência planeada é certamente a forma mais expressa da hipocrisia capitalista que tem cada vez mais tentado se mostrar "sustentável" e "ecologicamente correta". O problema é que estas duas ideias que ajudariam em um integração homem natureza viraram estratégia de marketing meramente.
    Digo também que a obsolescência hoje em dia não se faria tão necessária para a manutenção deste sistema de consumo quanto se fez em seu início, tendo em vista fatores ideológicos que nos levam a um consumo excessivo de bens de consumo para a simples ostentação em busca de um status social e isso se reflete em todos os ramos da sociedade, desde a burguesia, que recentemente expressou seu estereótipo ostensivo no vídeo "O rei do camarote" ao funk ostentação que representa as classes operárias. O fim de obsolescência planeada hoje em dia não implicaria o fim do consumo excessivo, seria necessária uma revolução ideológica de amplitude mundial para tal.
    Se não trabalhássemos para a obtenção do luxo e sim para suprir nossas necessidades e procurássemos razão existencial nas relações interpessoais, não teríamos de trabalhar tanto. O problema é que as classes dominantes têm uma ideologia liberal que se vê indignada e horrorizada com tal tipo de pensamento "Ora, onde já se viu! Trabalhar para sobreviver? E meu lucro? E meu luxo?".
    Concluindo eu temo que esta ideologia só será mudada (se for mudar algum dia) quando o nível de produção de matéria-prima e energia for menor que o nível de consumo a uma escala maior e a maior parte da população mundial passar por graves necessidades. Daí eu só vejo um universo de possibilidades onde a desigualdade social e a fome tornariam o mundo inteiro em uma grande África, sendo assim tarde demais para se reverter esta situação.


    Agora somos do grupo 08.

    Ariele Elis Andolfo
    Vanessa Carneiro

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